Mãe

Hoje dedico-te este texto. Sim mãe, hoje é para ti que escrevo. Não porque me pedis-te mas porque realmente quero e já estava na altura de o fazer.


Por mais críticas que te faço, ou talvez a maneira como por vezes falo contigo, nada disto quer dizer que não goste de ti, pelo contrário, és e sempre serás a pessoa mais importante da minha vida.
Por mais discussões que tenhamos tido uma com a outra, não consigo ter qualquer sentimento negativo contra ti, posso ter no momento, mas rapidamente desaparece, porque és a minha mãe e sempre deste tudo por mim e sempre o farás o resto da tua vida, sem querer algo em troca, fazes simplesmente porque eu e a minha irmã somos as meninas da tua vida.
Tu mãe, és a amiga mais verdadeira que eu tenho quando as dificuldades duram e repentinamente caem sobre mim, quando os amigos que se alegram nos bons momentos me abandonam, quando os problemas complicam-se em meu redor, tu, estás sempre comigo e nunca me abandonas-te, sempre me deste conselhos para dissipar as nuvens da escuridão, e fazer com que tudo corra da melhor maneira possível.
És aquela pessoa que sempre me acompanhou, tanto nos maus como nos bons momentos e nunca desistiu de mim.
Obrigado mãe por todo o apoio em todos os momentos menos bons que tive na minha vida. Recordas-te daquela altura em que me apeteceu desistir de tudo, em que os dias não passavam de meros dias, que deixaram de fazer sentido para mim? Aquela altura em que chorar era a única saída que eu via para a tempestade de problemas com que a minha vida se debatia?
Eu sei que te lembras desses momentos, como poderias tu esquecer-te de todos esses dias em que nada para mim fazia sentido. Foram tristes, horríveis esses tempos. Lembras-te, mãe? Mas eu consegui superar, eu superei, sempre com o teu apoio e a tua ajuda mãe.
Conseguis-te afugentar toda a tristeza que me atormentava a vida, conseguis-te e consegues fazer com que a minha vida faça sentido, simplesmente porque existes e és tudo para mim.




Mas hoje só te quero dizer que me orgulho muito de ti e da forma como guias o nosso barco por marés por vezes tão escuras, tão agitadas, e que apesar de tudo nunca deixaste que o nosso barco fosse ao fundo.

Mãe há só uma e eu aprecio muito a mãe que tenho.