Tenho receio de perder a noção do que escrevo, viver na utopia de me sentir à parte. Até agora tive a percepção de me conseguir diferenciar de todos os outros, sem medos nem receios de o conseguir.
As vitórias que alcanço partem de mim mesma e se sempre as consegui alcançar foi graças a todo o meu esforço e dedicação.
Os caminhos que vou traçando, não partem só de mim mesma, mas de todos aqueles que me acompanham e me ajudam a construi-lo, sem nunca olhar para trás. E tudo o que foi dito e conseguido está bem guardado na minha memória como se um livro de recordações se tratasse.
Cada vez é mais fácil de entender que estar à parte, é estar dentro, olhando de fora, para compreender tudo o que nos rodeia e interpretar todos os movimentos que surgem atrás das nossas costas.
Já tenho escrito e volto a reformular...
" O meu silêncio é feito de gritos abafados, suspiros silenciosos. Mas a vida é apenas um arrendamento provisório - um parênteses entre dois insondáveis infinitos"