terça-feira, 25 de outubro de 2011

Outono

Mais um Outono que chega, mas o primeiro de todos, acompanhada por ti. Eu tornei-me tua, numa tarde de verão autêntico, permanecendo amparada nos teus braços em dias em que a brisa do vento, tocava suavemente  nos nossos cabelos, roubando palavras ditas num silêncio de um desabafo. Relembro em mim, o momento em que aquela pequena folha de árvore seca , que caiu desamparada no chão, tornou-se minha. E foi a partir daí que todas as outras se desprenderam das suas árvores, para dar um bonito inicio ao primeiro de muitos Outonos.


Um outono em que sou incondicionalmente tua.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dois olhares, uma vida

Esconde-se, nas palavras que me dizes, o silêncio do teu olhar que tanto me pertence.
Vive em mim a impossibilidade de não te amar, que me acompanha todos os dias desta minha vida. Não conheço esta estranha maneira de gostar de alguém, mas igualmente não a quero compreender, porque simplesmente é a única forma perfeita de me sentir feliz, é sentir-me diferente. E toda esta diferença torna-se o auge das minhas emoções que se resumem à tua existência.


 Um dia, sem querer, cruzaste-te no meu olhar e foi a partir daí que percebi...
Nunca alguém me ensinou que era possível eu ser feliz assim ...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

É inevitável

Se eu fechar os olhos deixo de conseguir ver, 
será que se fizer exactamente o mesmo 
deixo de sentir ?


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ficção

Tenho Saudades da escrita que outrora era diferente.
Agarro os meus pensamentos e deixo-os percorrer no que mais de mim é precioso.
Sou amante das palavras quando ditas do momento.
Gosto, simplesmente, de recordações que ficam e não partem para um distante desconhecido, longe de mim.
Neste momento, sou um ser pertencente a uma vida oposta do que se chama realidade.
Escondo-me no meio das estrelas e escuto o som do vento que me faz adormecer e leva-me de novo para o mundo da ficção.


Palavras vazias

No final de mais um dia, confesso às palavras que sinto uma dor. Uma dor que me invade a alma e uma confusão que se aloja na minha cabeça.
Na realidade, o dificil não é lutar por aquilo que mais se deseja, e sim desistir daquilo que era e continua a ser importante, mas que acaba por desaparecer. Não desisti por não querer lutar, simplesmente não houve a força suficiente que necessitava para que o pudesse fazer.

E por isso, perco-me nas palavras que tanto teimam em sair, mas sem nada por dizer. 



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Palavras soltas

Quantas palavras soltas
ficaram por dizer
Correndo e dando voltas,
para tentar compreender.

Foram tentativas falhadas 
e que agora minto,
foram decisões mal acabadas
por não saber o que sinto.


Uma indecisão que não consigo decifrar
Sem saber como a alterar
Uma dor que me atravessa a alma
e sente-se no peito
Uma dor inconstante sem saber o que foi feito.

Vivo do silêncio da partida,
de quando foi dito e ficou por fazer
vivo do que sinto, de tudo o que ainda me falta viver.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

É segredo

Esconde tudo e guarda só para ti no teu interior mais profundo, tudo o que de mim te relembra. É isso mesmo, a nossa amizade é feita de recordações que se esconderam a doze chaves em três caixinhas, uma mais pequena que outra. Pensa que a nossa amizade é de papel, não pela sua fragilidade, mas como as flores que me deste, todas elas diferentes umas das outras, todas elas com um significado. E no papel há-de sempre ficar escrito tudo o que foi dito e conseguido até agora.
"É difícil esquecer algo que nos marcou tanto, algo inexplicável, alguém como tu"
 
 

A verdade é que ...

A minha beleza está na minha essência e na minha personalidade.  Sou sonhadora. Mas quando sonho, sonho alto. E se por alguma razão vim ao...

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